quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ahhhh o amor


O assunto? Romance, Fábio Junior, kenny Rogers e outras manifestações amorosas em geral, tudo livremente inspirado pelo clima do "dia dos namorados" .Estou ouvindo essa çanção da Luciana Mello "Simples desejo" e me surge a frase  "o amor é brega". A canção da Luciana é realmente linda mas..."ficar sorrindo à toa, sorrir pra qualquer pessoa, andar sem rumo na rua"  isso não é pra qualquer um, é? Tem que estar muito apaixonado pra estar nesse clima, principalmente nos dias de hoje. Mas, afinal quem já não passou por isso que atire a primeira pedra. Sim o amor é inegavelmente bobo, inocente e reconhecidamente "BREGA".E o amor de verdade tem que ser um pouco brega". Forte? Verdadeiro? Exagerado? Você conseguiria imaginar um casal extremamente apaixonado que não falasse entre si uma ou outra besteira com voz infantil? Ou um par romântico que não curtisse dançar coladinho, escrever um poema, entregar um mimo? Parece que a paixão, o amor e seus derivados provocam em nós instintos bem primários. Ficamos meio bobos, desligados, risonhos. Na verdade, as convenções sociais que tiraram de nós os ímpetos, muitas vezes secaram nossas fontes e nos tornaram pessoas "na média", normais demais, sonhadores de menos. Alguém em sã consciência se casaria? Se você colocasse na ponta do lápis o custo de um filho, conseguiria engravidar? Pois é. Nem eu. É por isto que eu tenho tentado me libertar um pouco da casca de "normalidade", tenho tentado ouvir menos os outros e mais a minha alma. Tenho me permitido ser um pouco brega, ou brega demais. E estou sobrevivendo, sem culpas nem náuseas. O Valmir é mais produtivo no trabalho e nas metas, gosta do futebol e do vôley, mas é mais "cuidador" de mim, eu curto demais isso. Somos diferentes, mas, afinal o que importa "hoje eu só quero que o dia termine bem...". Acho que no fundo todo mundo tem um pouco disto. Deste lado solto, meio bicho, apaixonado, liberto, "chutador de balde", crianção mesmo, cuidadoso. Acho que o segredo do tal "amor brega" é isso. Tem a ver com se permitir entrar na história sem muita promessa, sem grandes expectativas, sem pedir licença, sem parar pra pensar. O que importa afinal? O amor importa, nossas coisas importam, acho que o que mais importa é a vida que se leva, sem se importar com os outros, apenas ser você mesmo e amar. Tá, e se você tentar, talvez achem você entregue demais, meio piegas talvez? Tomara que sim. Let it be, baby. Bom fim de semana pra você. De preferência com uma trilha bem romântica e um cobertor de orelhas pra acompanhar.

4 comentários:

  1. E você é inegavelmente um arraso, linda! Finalmente postou algo do jeito que eu gosto.
    Querida, nem sei o que dizer, mas fica a admiração que tenho por você e sua inabalável força, sua resistência e o seu jeito de "chutar" os problemas, aí, só você!
    Viva!

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  2. Nossa Ká, brigadullll, mas a que devo tantos elogios? Não que eu não mereça claro! huashuahuashu!!!!!

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  3. Um dos textos mais interessantes que você escreveu, ganhando confiança!
    Parabéns menina mulher.

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  4. Oi, texto muito bem observado, legal!

    Clesio.

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